Papiloma invertido nasossinusal – Casuística do serviço de ORL do Hospital de Braga
DOI:
https://doi.org/10.34631/sporl.584Palavras-chave:
Papiloma invertido nasossinusal, tumor nasossinusalResumo
Objectivos: Avaliar a casuística hospitalar relativamente aos papilomas invertidos nasossinusais operados.
Desenho do Estudo: restrospectivo.
Materiais e Métodos: analisados os processos clínicos dos doentes com diagnóstico histológico de papiloma invertido entre Janeiro de 1990 e Janeiro de 2014, tendo sido recolhidos dados demográficos, clínicos, imagiológicos e cirúrgicos relevantes.
Resultados: 24 casos operados, correspondendo a um total de 19 doentes. A taxa de recidiva nesta série foi de 26%, sendo o tempo de seguimento médio de 33 meses. Não foi observado nenhum caso de malignização.
Conclusões: O papiloma invertido (PI) é um dos tumores mais frequentes da região nasossinusal representando cerca de 0.5 a 4% dos tumores desta topografia. Surgem mais frequentemente em indivíduos do sexo masculino, geralmente na 5ª e 6ª décadas de vida. O tratamento de eleição é cirúrgico sendo a via de abordagem endoscópica cada vez mais aceite, não obstante a possibilidade de realização de uma abordagem externa.
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