Paralisia facial: Apresentação de doença rara

Autores

  • Marlene Rodrigues Interna de Formação Específica em Pediatria, Hospital de Braga
  • Nuno Marçal Assistente Hospitalar de Otorrinolaringologia, Hospital de Braga
  • Helena Silva Assistente Hospitalar de Pediatria, Hospital de Braga

DOI:

https://doi.org/10.34631/sporl.588

Palavras-chave:

paralisia facial, colesteatoma, congénito, ouvido médio, pediátrico

Resumo

A paralisia facial periférica é uma entidade frequente, inclusive na faixa etária pediátrica. Na maioria dos casos a etiologia é desconhecida, pelo que a paralisia de Bell é o diagnóstico mais comum. Os colesteatomas são causas raras de paralisia facial periférica, e os colesteatomas congénitos representam uma percentagem muito reduzida no conjunto das diversas etiologias possíveis. Os colesteatomas, apesar de histologicamente benignos, apresentam características destrutivas e de lise óssea, podendo culminar em complicações graves quando não diagnosticados precocemente.

Neste artigo descreve-se o caso de uma criança com diagnóstico de paralisia facial periférica causada por um colesteatoma, cuja suspeita diagnóstica e investigação etiológica atempada, permitiu um tratamento adequado, com recuperação do défice neurológico, evitando complicações mais graves e futuras implicações na qualidade de vida do doente.

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Como Citar

Rodrigues, M., Marçal, N., & Silva, H. (2015). Paralisia facial: Apresentação de doença rara. Revista Portuguesa De Otorrinolaringologia-Cirurgia De Cabeça E Pescoço, 53(2), 133–135. https://doi.org/10.34631/sporl.588

Edição

Secção

Caso Clínico