Rastreio e maturação auditiva em recémnascidos internados nas Unidades de Cuidados Intensivos Pediátricos do CHULC
DOI:
https://doi.org/10.34631/sporl.870Palavras-chave:
rastreio auditivo, maturação auditiva tardiaResumo
Objetivo: descrever resultados de 3 anos do Rastreio Auditivo Neonatal Universal (RANU) nos recém-nascidos (RN) de Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), CHULC; identificar casos de maturação da via auditiva.
Desenho do estudo: observacional descritivo.
Materiais e métodos: os dados do RANU de 380 RN internados ≥ 5 dias em UCI, durante 3 anos foram recuperados e analisados. Os resultados do RANU foram classificados como: (1) “passa” quando os dois ouvidos tinham otoemissões evocadas acústicas (OEA) e respostas normais nos potenciais evocados auditivos (PEA-TC) automáticos; (2) "refere" quando pelo menos um teve resposta inadequada; (3) “desconhecido” quando os RN não foram testados.
Resultados: 75.3% “passaram”, 19.7% “referiram” e 5% foram “desconhecidos”. Do grupo “referiram”, 58.7% “passaram”, 25.3% “referiram” e 16% “desconhecidos”. Em 10.5% dos doentes que “referiram”, observou-se 1) onda V identificável abaixo dos 30dBnHL; e 2) onda V identificável até aos 30dBnHL nos segundos PEA-TC. Nestes casos foi proposta a hipótese de maturação auditiva tardia.
Conclusões: em 0.53% ocorreu normalização espontânea dos resultados dos PEA-TC, considerando-se como maturação auditiva.
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