Paralisia facial: Apresentação de doença rara
DOI:
https://doi.org/10.34631/sporl.588Palavras-chave:
paralisia facial, colesteatoma, congénito, ouvido médio, pediátricoResumo
A paralisia facial periférica é uma entidade frequente, inclusive na faixa etária pediátrica. Na maioria dos casos a etiologia é desconhecida, pelo que a paralisia de Bell é o diagnóstico mais comum. Os colesteatomas são causas raras de paralisia facial periférica, e os colesteatomas congénitos representam uma percentagem muito reduzida no conjunto das diversas etiologias possíveis. Os colesteatomas, apesar de histologicamente benignos, apresentam características destrutivas e de lise óssea, podendo culminar em complicações graves quando não diagnosticados precocemente.
Neste artigo descreve-se o caso de uma criança com diagnóstico de paralisia facial periférica causada por um colesteatoma, cuja suspeita diagnóstica e investigação etiológica atempada, permitiu um tratamento adequado, com recuperação do défice neurológico, evitando complicações mais graves e futuras implicações na qualidade de vida do doente.
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