Colesteatoma em idade pediátrica: Análise retrospectiva de 12 anos de experiência do Hospital Fernando Fonseca
DOI:
https://doi.org/10.34631/sporl.459Palavras-chave:
colesteatoma pediátrico, mastoidectomia, tratamento do colesteatomaResumo
Objectivo: revisão de casos de colesteatoma em idade pediátrica do HFF durante um período de 12 anos.
Desenho do estudo: retrospectivo.
Material e métodos: análise de 30 casos de cirurgia para colesteatoma em doentes dos 0 - 18 anos de Janeiro de 2000 a Dezembro de 2011.
Resultados: o colesteatoma inicial foi extenso na maioria dos casos. Realizou-se mastoidectomia com técnica aberta (66,7%), mastoidectomia com técnica fechada (26,7%), aticomia transmeática (3,3%) e remoção de colesteatoma da membrana timpânica (3,3%). O GAP pós-operatório médio foi de 22,5 dB, com GAP 0-10dB em 16,7%, GAP 11-20dB em 10%, GAP 21-30 dB em 30%, mais de 30dB em 16,7% e desconhecido em 26,7%. A taxa de recorrência de colesteatoma foi de 23,3%
Conclusões: Na nossa amostra o colesteatoma foi extenso e agressivo. Realizámos mastoidectomia com técnica aberta na maioria dos casos. Para obter bons resultados a abordagem deverá ser individualizada, atendendo a factores clínicos, anatómicos e capacidade de adesão à terapêutica.
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