Acufeno púlsátil - Caso clínico de fístula arteriovenosa dural e revisão da literatura
DOI:
https://doi.org/10.34631/sporl.105Palavras-chave:
Acufeno Pulsátil, Fistula Arteriovenosa Dural, embolizaçãoResumo
O acufeno é definido como uma percepção consciente de um som na ausência de fonte externa. Embora não seja considerado uma doença, muitos doentes sofrem deste sintoma. Tem múltiplas etiologias sendo que, apenas algumas são conhecidas. As malformações vasculares constituem a principal causa de acufenos pulsáteis. Descrevem-se dois casos clínicos de doentes com acufeno pulsátil. Ambos realizaram angio-ressonância que evidenciou fístula arteriovenosa dural (DAVF) do seio lateral direito, uma do tipo I e outra do tipo IIa de Cognard. Foram submetidas a angiografia crânioencefálica com embolização, recorrendo a partículas de polivinil álcool (PVA) e a Onyx®, com encerramento da fístula e resolução das queixas. O tratamento das fístulas arteriovenosas durais deve ser ponderado de acordo como tipo de fístula, segundo as escalas de Cognard ou de Borden e, com a existência ou não de sintomatologia.
Referências
Weber SR, Eduardo P. Zumbido no trabalhador exposto ao ruído. Rev Soc Bras Fonoaudiol 2011;16(4):459-65.
Dinces EA, Deschler DG, Sokol HN. Etiology and diagnosis of tinnitus. UpToDate (Online).2011 Nov. www.uptodate.com/contents/etiology-anddiagnosis-of-tinnitus Acedido em Fevereiro 7, 2012.
Weissman JL, Hirsch BE. Imaging of Tinnitus: A review. Radiology 2000 Aug;216: 342-349.
Orabi AA, Ramsden R. Spontaneous resolution, after superselective angiography, of pulsatile tinnitus resulting from dural arteriovenous fistula.
International Tinnitus Journal 2004;10:51-53.
Moller AR, Langguth B, DeRidder D, Kleinjung T. Textbook of tinnitus. New York : Spinger, 2011.
Singer RJ, Ogilvy CS, Rordorf G. Vascular malformations of the central nervous system. UpToDate (Online). 2011 Fev. www.uptodate.com/contents/vascular-malformations-of-the-central-nervous-system. Acedido em Fevereiro 7, 2012.
Hu YC, Newman BC, Dashti SR, Albuquerque FC, et al.. Cranial dural arteriovenous fistula: transarterial Onyx embolization experience and
technical nuances. J Neurointervent Surg. 2011; 3: 5-13.
Adams W, Whitfield P. Intracranial Dural Arteriovenous Fistulae. 2007. 7:10-12.
Dobrin I, Dobrin N, Poeata I, Chiriac A. Dual arteriovenousa fistula - Two cases presentations. Romanian Neurosurgery 2012;1.
Zipfel GJ, Shah MN, Refai D, Dacey RG, et al.. Cranial dural arteriovenous fistulas: modification of angiographic classification scales based on new natural history data. Neurosurg Focus. 2009; May;26:1-7.
Strom RG, Botros JA, Refai D, Moran CJ et al.. Cranial Dural arteriovenous fistulae: asymptomatic cortical venous drainage portends less aggressive clinical course. Neurosurgery 2009 Fev;64:241-248.
Soderman M, Pavic L, Edner G, Holmin S, et al.. Natural history of dural arteriovenous shunts. Stoke 2008 Jun;39:1735-1739.
Heros RC. Benign dural arteriovenous fistulas. J Neurosurg. 2002;97:749-750.