Neoplasias das glandulas salivares – experiência IPOC FG - últimos 10 anos

Autores

  • Ana Margarida Simões Serviço ORL, Departamento de Cirurgia Cabeça e Pescoço, Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, Coimbra, Portugal
  • Francisco Branquinho Serviço ORL, Departamento de Cirurgia Cabeça e Pescoço, Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, Coimbra, Portugal
  • Azenha Cardoso Serviço Estomatologia, Departamento de Cirurgia Cabeça e Pescoço, Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, Coimbra, Portugal
  • António Neves Departamento de Cirurgia Cabeça e Pescoço, Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, Coimbra, Portugal
  • Carlos Cruz Departamento de Cirurgia Cabeça e Pescoço, Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, Coimbra, Portugal
  • Henriques Pereira Departamento de Cirurgia Cabeça e Pescoço, Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, Coimbra, Portugal
  • João Ganho Departamento de Cirurgia Cabeça e Pescoço, Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, Coimbra, Portugal
  • Arnaldo Guimarães Serviço ORL, Departamento de Cirurgia Cabeça e Pescoço, Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, Coimbra, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.34631/sporl.195

Palavras-chave:

glândulas salivares, adenoma pleomórfico, neoplasias epiteliais, adenóide cístico, carcinoma

Resumo

Introdução: A patologia das glândulas salivares é essencialmente do tipo inflamatória e neoplásica com comportamentos biológicos muito diferentes.

Material e métodos: Estudo retrospectivo com avaliação dos casos de cirurgia de glândula salivar entre 2005 e 2010 e casos com diagnóstico histológico de neoplasia maligna epitelial de glândula salivar entre 2000 e 2010.

Resultados: Entre 2005 e 2010, estudaram-se 261 pacientes, 197 casos de tumores benignos e 64 malignos; o adenoma pleomórfico foi a lesão benigna e o carcinoma espinhocelular a lesão maligna mais frequentes; A parótida foi a glândula mais atingida. Os casos histológicos malignos epiteliais entre 2000 e 2010, revelaram 55 casos, sendo o tipo histológico mais prevalente o carcinoma adenocístico (22%).

Conclusões: Desta análise, o estadio tumoral parece ser o mais importante factor de prognóstico no caso neoplasias malignas epiteliais salivares. A Radioterapia tem um papel importante como terapeûtica complementar. As taxas de recidiva a longo prazo são altas e pode surgir metastização à distância mesmo em doença localmente controlada.

Referências

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Como Citar

Simões, A. M., Branquinho, F., Cardoso, A., Neves, A., Cruz, C., Pereira, H., Ganho, J., & Guimarães, A. (2011). Neoplasias das glandulas salivares – experiência IPOC FG - últimos 10 anos. Revista Portuguesa De Otorrinolaringologia-Cirurgia De Cabeça E Pescoço, 49(4), 247–253. https://doi.org/10.34631/sporl.195

Edição

Secção

Artigo de Revisão