Dacriocistorrinostomia endoscópica – Factores preditivos de recidiva

Autores

  • Sonia Pereira Interno do Internato Complementar de Otorrinolaringologia do Centro Hospitalar de Lisboa Central – Hospital de São José, Lisboa, Portugal
  • Sara Baptista Assistente Hospitalar do Serviço de ORL do Centro Hospitalar de Lisboa Central – Hospital de São José, Lisboa, Portugal
  • Ana Casas Novas Interno do Internato Complementar de Otorrinolaringologia do Centro Hospitalar de Lisboa Central – Hospital de São José, Lisboa, Portugal
  • Rudolfo Montemor Interno do Internato Complementar de Otorrinolaringologia do Centro Hospitalar de Lisboa Central – Hospital de São José, Lisboa, Portugal
  • José Araújo Martins Interno do Internato Complementar de Otorrinolaringologia do Centro Hospitalar de Lisboa Central – Hospital de São José, Lisboa, Portugal
  • Ezequiel Barros Chefe de Serviço do Serviço de ORL do Centro Hospitalar de Lisboa Central – Hospital de São José, Lisboa, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.34631/sporl.174

Palavras-chave:

dacriocistorrinostomia, endoscópica, taxa de sucesso, factores preditivos de recidiva, patologia rinossinusal, procedimentos concomitantes

Resumo

A dacriocistorrinostomia (DCR) por via endoscópica tem ganho adeptos no tratamento da obstrução das vias lacrimais, condicionada pela elevada taxa de sucesso, pós-operatório rápido e ausência de cicatriz facial.

No intuito de analisar a taxa de sucesso das DCR endoscópicas efectuadas no Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital de São José e avaliar eventuais factores preditivos de recidiva, procedeu-se a um estudo retrospectivo dos doentes submetidos a esta cirurgia nos últimos quatro anos.

Obteve-se uma taxa de sucesso global semelhante à da literatura (86,5%). Nos doentes com patologia rinossinusal coexistente, a taxa de sucesso foi inferior (73,9%), mas quando submetidos a procedimentos concomitantes para correcção da patologia nasal, esta subiu para 90,9%.

Atendendo à elevada prevalência de patologia rinossinusal e à importância da realização simultânea de procedimentos cirúrgicos correctivos para diminuir o insucesso na DCR, advoga-se a atenção cuidada do Otorrinolaringologista na avaliação desta patologia, com vista à sua resolução atempada.

Referências

Klap P, Bernard JA, Cohen M, Ameline V et al. Dacryocystorhinostomie endoscopique. In: Encycl Méd Chir, Techniques chirurgicales – Tête et cou, Paris, Elsevier. 2003; 46-185:pp1-14.

Fernandes SV. Dacryocystorhinostomy. 2008; www.emedecine.com. Acedido em Abril 1, 2010.

Nussbaumer M, Schreiber S, Yung M. Concomitant nasal procedures in endoscopic dacryocystorhinostomy. Journal of Laryngology and Otology. 2004 Apr; 118:267-269.

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Como Citar

Pereira, S., Baptista, S., Casas Novas, A., Montemor, R., Martins, J. A., & Barros, E. (2011). Dacriocistorrinostomia endoscópica – Factores preditivos de recidiva. Revista Portuguesa De Otorrinolaringologia-Cirurgia De Cabeça E Pescoço, 49(3), 151–154. https://doi.org/10.34631/sporl.174

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Artigo Original