Otosclerose - Correlacção clínica e imagiológica

Autores

  • Carla D'Espiney Amaro Médica dos Quadros da Marinha, Interna do Complementar de ORL do Centro Hospitalar de Lisboa- Zona Central, Hospital de São José
  • Rudolfo Montemor Interno do Complementar de ORL do Centro Hospitalar de Lisboa- Zona Central, Hospital de São José
  • Sandra Nascimento Interno do Complementar de ORL do Centro Hospitalar de Lisboa- Zona Central, Hospital de São José
  • Susana Ribeiro Interno do Complementar de ORL do Centro Hospitalar de Lisboa- Zona Central, Hospital de São José
  • Sara Viana Baptista Assistente Hospitalar Eventual de ORL do Centro Hospitalar de Lisboa- Zona Central, Hospital de São José
  • Ezquiel Barros Assistente Hospitalar Graduado de ORL e Coordenador do Serviço de ORL Centro Hospitalar de Lisboa- Zona Central, Hospital de São José

DOI:

https://doi.org/10.34631/sporl.268

Palavras-chave:

otosclerose, tomografia computorizada, estapedectomia, estapedotomia, gap aero-ósseo, actividade do foco de otosclerose

Resumo

Objectivos: Identificar factores que influenciem os resultados no pós-operatório em otosclerose, nomeadamente a tomografia computorizada (TC).

Material e métodos: Estudo retrospectivo de 42 doentes. Análise estatística com o teste de T Student e o estudo de Correlações de Pearson.

Resultados: O Gap aero-ósseo (GAO) médio no pré e pós operatório foi, respectivamente, 42 dB e 13 dB. Das 11 TC avaliadas, verificaram-se focos activos em 4 ouvidos e inactivos em 5. Uma das TC foi considerada normal. Houve um predomínio de focos do grupo 1 (7 ouvidos). Não houve diferença estatisticamente significativa do ganho da audição quanto à presença de entalhe de Carhart e ao GAO pré operatório {p>0.05). Embora houvesse uma correlação positiva entre a actividade do foco encontrada na TC e o ganho audiométrico, esta relação não foi estatisticamente significativa {p =0.094).

Conclusão: A TC é um meio de imagem que pode auxiliar as decisões terapêuticas da otosclerose.

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Como Citar

Amaro, C. D., Montemor, R., Nascimento, S., Ribeiro, S., Baptista, S. V., & Barros, E. (2010). Otosclerose - Correlacção clínica e imagiológica. Revista Portuguesa De Otorrinolaringologia-Cirurgia De Cabeça E Pescoço, 48(2), 69–75. https://doi.org/10.34631/sporl.268

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Artigo Original