Impacto das restrições pandémicas COVID-19 nos abcessos cervicais pediátricos
DOI:
https://doi.org/10.34631/sporl.2186Palavras-chave:
Abcesso, Pediatria, COVID-19, Pandemia, IncidênciaResumo
Objetivo: Comparar a incidência e abordagem de abcessos cervicais pediátricas (ACP) durante a pandemia COVID-19 com uma coorte de referência.
Desenho de Estudo: Observacional retrospetivo.
Material e Métodos: Foram analisados casos de ACP tratados cirurgicamente de janeiro/2015 a julho/2021, divididos em pré-COVID-19 (janeiro/2015 a fevereiro/2020) e COVID-19 (março/2020 a julho/2021). Avaliou-se incidência, dados demográficos, etiologia, meios complementares de diagnóstico, abordagens cirúrgicas e resultados.
Resultados: Incluíram-se 68 casos, com sete registados no grupo COVID-19. Neste período, houve uma menor incidência de ACP (p <0.01), aumento da proporção com origem em infeções de glândulas salivares (p = 0.020) e do envolvimento do espaço parotídeo (p = 0.042). Staphylococcus aureus foi o agente mais prevalente no grupo COVID-19 (p = 0.002). Não houve diferenças relativamente aos dias de hospitalização, necessidade de re-intervenção ou cuidados intensivos.
Conclusão: Houve uma diminuição na incidência de ACP durante a pandemia, mas a abordagem permaneceu consistente.
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