Mucopiocelo frontal gigante: Abordagem endoscópica Draf III

Autores

  • Rafaela Veloso-Teles Interna de Otorrinolaringologia do Centro Hospitalar do Alto Ave (CHAA), Hospital Srª da Oliveira
  • Ana Sousa Interna de Otorrinolaringologia do Centro Hospitalar do Alto Ave (CHAA), Hospital Srª da Oliveira
  • Sérgio Caselhos Interno de Otorrinolaringologia do Centro Hospitalar do Alto Ave (CHAA), Hospital Srª da Oliveira
  • Roberto Estevão Interno de Otorrinolaringologia do Centro Hospitalar do Alto Ave (CHAA), Hospital Srª da Oliveira
  • Vânia Henriques Interna de Otorrinolaringologia do Centro Hospitalar do Alto Ave (CHAA), Hospital Srª da Oliveira
  • Francisco Moreira da Silva Assistente Hospitalar de Otorrinolaringologia do CHAA, Hospital Srª da Oliveira
  • Rita Moura Assistente Hospitalar de Otorrinolaringologia do CHAA, Hospital Srª da Oliveira
  • Fausto Fernandes Director de Serviço de Otorrinolaringologia do CHAA, Hospital Srª da Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.34631/sporl.453

Palavras-chave:

Mucocelo, Mucopiocelo, Cirurgia Endoscópica Nasossinusal, Lothrop Modificado, Draf III

Resumo

Os mucocelos são lesões quísticas dos seios perinasais de conteúdo mucóide, que podem resultar em erosão óssea com extensão extracraniana, intracraniana ou orbitária. Denominam-se mucopiocelos sempre que ocorre infecção do seu conteúdo. A abordagem cirúrgica dos mucocelos frontais constitui um desafio para o cirurgião ORL, havendo autores que defendem o uso de técnicas exclusivamente endoscópicas que vão desde a marsupialização da lesão até procedimentos do tipo Draf III, enquanto outros optam por combinar abordagens osteoplásticas. 

Apresentamos o caso de um doente do sexo masculino, de 74 anos, referenciado à consulta externa de ORL do CHAA por tumefacção da região frontal e supraciliar direita, com 10 meses de evolução e crescimento progressivo, tendo sido estabelecido o diagnóstico imagiológico de mucocelo frontal gigante. O doente foi submetido a cirurgia endoscópica nasossinusal, tendo sido utilizado o procedimento Draf tipo III, sem intercorrências peri-operatórias. 

Após um ano de seguimento o doente não apresenta sintomas ou sinais clínicos, endoscópicos ou imagiológicos de recidiva. 

Mucocelo; Mucopiocelo; Cirurgia Endoscópica Nasossinusal; Lothrop Modificado; Draf III

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Como Citar

Veloso-Teles, R., Sousa, A., Caselhos, S., Estevão, R., Henriques, V., Moreira da Silva, F., Moura, R., & Fernandes, F. (2014). Mucopiocelo frontal gigante: Abordagem endoscópica Draf III. Revista Portuguesa De Otorrinolaringologia-Cirurgia De Cabeça E Pescoço, 52(3), 173–178. https://doi.org/10.34631/sporl.453

Edição

Secção

Caso Clínico