Factores De Prognóstico De Recidiva Na Epistáxis
DOI:
https://doi.org/10.34631/sporl.387Palavras-chave:
Epistáxis, recidiva, factores prognósticosResumo
Objectivos: Avaliar os factores clínicos prognósticos de recidiva de epistáxis.
Desenho do estudo: Estudo retrospectivo.
Materiais e Métodos: Foram incluídos os doentes que recorreram ao SU-CHUC no ano 2013 por epistáxis. Foi testada a correlação entre recidiva de epistáxis e antecedentes pessoais, características da epistáxis, métodos de tratamento, sazonalidade, clima, demografia, recomendações pós-alta e internamento.
Resultados: Observaram-se 549 episódios de 396 doentes com 27.9% de episódios de recidiva. Verificou-se anticoagulação em 17,3%, epistáxis activa em 39,3% e internamento em 9,8%.
Foram identificados como factores prognósticos de maior recidiva de epistáxis a anticoagulação, epistáxis activa, coagulopatia e tabagismo. O internamento foi um factor protector de recidiva. Não houve associação entre recidiva e nenhuma das técnicas utilizadas.
Conclusões: A anticoagulação, coagulopatia, epistáxis activa e tabagismo activo foram identificados como factores predisponentes e o internamento como factor protector. É importante conhecer os factores de risco hemorrágico na orientação terapêutica da epistáxis.Referências
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