Pilha nas fossas nasais, uma emergência Otorrinolaringológica

Autores

  • Alberto Santos Assistente graduado de Otorrinolaringologia - Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-Facial, Hospital Cuf Descobertas
  • António Marinho Assistente graduado de Otorrinolaringologia - Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-Facial, Hospital Cuf Descobertas
  • João Subtil Assistente hospitalar de Otorrinolaringologia - Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-Facial, Hospital Cuf Descobertas
  • José Saraiva Chefe de serviço- Diretor de serviço de Otorrinolaringologia - Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-Facial, Hospital Cuf Descobertas

DOI:

https://doi.org/10.34631/sporl.599

Palavras-chave:

corpo estranho nasal, pilha

Resumo

Os corpos estranhos nas fossas nasais são frequentes na urgência. Relativamente inofensivos podem manter-se vários dias sem lesão. As pilhas são uma exceção, representam uma grande ameaça e necessitam de remoção urgente. O Objetivo deste artigo é a partilha de um caso paradigmático, alertando para a gravidade do quadro clínico, que impõe um diagnóstico exato e precoce e uma remoção célere da pilha. Apesar da remoção do corpo estranho 4 horas após a introdução e de todos os procedimentos de limpeza, desinfeção local e antibioterapia, acabou por ocorrer uma perfuração septal . Na literatura encontramos uma média superior a 50% de perfurações septais. Perante a suspeita de corpo estranho, devemos excluir imediatamente a hipótese de pilha. Perante este diagnóstico a criança deverá ser orientada o mais rápido possível para um serviço de urgência de Otorrinolaringologia onde deve existir prioridade absoluta para a sua resolução.

Referências

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Como Citar

Santos, A., Marinho, A., Subtil, J., & Saraiva, J. (2015). Pilha nas fossas nasais, uma emergência Otorrinolaringológica. Revista Portuguesa De Otorrinolaringologia-Cirurgia De Cabeça E Pescoço, 53(3), 191–193. https://doi.org/10.34631/sporl.599

Edição

Secção

Caso Clínico