Estenose laríngotraqueal adquirida - Um desafio em ORL

Autores

  • Maria Inês Silva Interna do Internato Complementar do Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial do Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal
  • Hugo Rodrigues Interno do Internato Complementar do Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial do Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal
  • Sara Tavares Interna do Internato Complementar do Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial do Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal
  • Carla André Assistente Hospitalar do Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial do Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal
  • Maria Helena Rosa Assistente Hospitalar Graduada do Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial do Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal
  • Jorge Roldão Vieira Director do Serviço de Pneumologia do Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal
  • Luís Antunes Director do Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial do Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.34631/sporl.129

Palavras-chave:

estenose laringotraqueal adquirida, tratamento, reconstrução laringe

Resumo

Objectivos: A estenose laringotraqueal constitui um desafio na cirurgia reconstrutiva da laringe. O objectivo do trabalho consiste em analisar as diferentes opções de tratamento dependendo do tipo de estenose.

Material e métodos: Foram estudados retrospectivamente sete doentes consecutivos com estenose laringotraqueal adquirida, seguidos no Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital Garcia de Orta, no período de 2000 e 2010. As técnicas cirúrgicas utilizadas incluíram dilatações por via endoscópica, ressecção segmentar laringotraqueal, reconstrução com cartilagem costal e osso liofilizado e traqueoplastia com colocação de tubo de Montgomery.

Resultados: Em todos os casos, com excepção de dois, os tratamentos foram eficazes no controlo da estenose, estando os doentes assintomáticos e sem dependência da traqueostomia. Em dois casos houve necessidade de tratamentos posteriores com dilatação endoscópica. Não foram detectadas complicações major.

Conclusões: Importância de uma abordagem multidisciplinar  Um tratamento conservador inicial mostrou ser eficaz na maioria dos casos. A cirurgia de reconstrução laringotraqueal com cartilagem costal e osso parece ser mais eficaz no tratamento da estenose laringotraqueal complexa.

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Como Citar

Silva, M. I., Rodrigues, H., Tavares, S., André, C., Rosa, M. H., Vieira, J. R., & Antunes, L. (2012). Estenose laríngotraqueal adquirida - Um desafio em ORL. Revista Portuguesa De Otorrinolaringologia-Cirurgia De Cabeça E Pescoço, 50(1), 13–19. https://doi.org/10.34631/sporl.129

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Artigo Original