Complicações da cirurgia endoscópica nasossinusal – Revisão de 667 doentes do Centro Hospitalar do Porto

Autores

  • Ricardo Barroso Ribeiro Interno Complementar do Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, Hospital de Santo António - Centro Hospitalar do Porto, Porto, Portugal
  • Cláudia Reis Interna Complementar do Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, Hospital de Santo António - Centro Hospitalar do Porto, Porto, Portugal
  • Sandra Sousa e Castro Interna Complementar do Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, Hospital de Santo António - Centro Hospitalar do Porto, Porto, Portugal
  • João Pinto Ferreira Assistente Hospitalar Graduado do Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, Hospital de Santo António - Centro Hospitalar do Porto, Porto, Portugal
  • Cecília Almeida e Sousa Directora do Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, Hospital de Santo António - Centro Hospitalar do Porto, Porto, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.34631/sporl.148

Palavras-chave:

Cirurgia endoscópica nasossinusal, complicações, rinossinusite crónica

Resumo

Objectivos: Determinar a taxa de complicações da cirurgia endoscópica nasossinusal (CENS) num centro hospitalar com 20 anos de experiência nesta área.

Desenho do estudo: Estudo retrospectivo de 667 pacientes submetidos a CENS.

Material e Métodos: Foram analisados os dados relativos aos pacientes submetidos a CENS desde Janeiro de 2006 a Dezembro de 2009, e avaliadas as complicações da técnica cirúrgica no per e pós- -operatório, com um período mínimo de follow-up de 3 meses.

Resultados: Num total de 677 cirurgias, verificou-se uma taxa de 7,39% de complicações (5,91% minor e 1,48% major). As complicações da CENS variaram de acordo com a extensão do procedimento cirúrgico, sendo mais frequentes nos casos de cirurgia de revisão, estando também relacionadas com a presença e grau de polipose nasossinusal.

Conclusões: Duas décadas após a afirmação da CENS, esta ainda está associada a complicações. É fundamental um conhecimento anatómico profundo e um planeamento cirúrgico detalhado, baseado na análise imagiológica rigorosa, para que estas sejam reduzidas ao mínimo.

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Como Citar

Ribeiro, R. B., Reis, C., Sousa e Castro, S., Ferreira, J. P., & Almeida e Sousa, C. (2011). Complicações da cirurgia endoscópica nasossinusal – Revisão de 667 doentes do Centro Hospitalar do Porto. Revista Portuguesa De Otorrinolaringologia-Cirurgia De Cabeça E Pescoço, 49(1), 19–23. https://doi.org/10.34631/sporl.148

Edição

Secção

Artigo de Revisão