Mononucleose infecciosa: estudo retrospectivo
DOI:
https://doi.org/10.34631/sporl.211Palavras-chave:
mononucleose infecciosa, complicaçõesResumo
Introdução: A mononucleose infecciosa é causada pelo vírus Epstein Barr, podendo ter manifestações clínicas diversas. Nas crianças é normalmente assintomática, enquanto que em adolescentes e adultos se apresenta com febre, faringite e adenopatias. Embora tipicamente seja autolimitada, ocasionalmente pode complicar com vários sintomas neurológicos, hematológicos, hepáticos, respiratórios ou psicológicos que podem levar ao internamento hospitalar.
Material e Métodos: Revisão retrospectiva dos processo de doentes internados com o diagnóstico de mononucleose infecciosa entre 2000 e 2009, com o objectivo de avaliar a sintomatologia, achados físicos e laboratoriais e o tratamento realizado.
Resultados: Foram analisados os processos de 87 doentes internados cujo diagnóstico foi mononucleose infecciosa. Verificou tratar-se, na maioria, de doentes previamente saudáveis com uma idade média de 12,6 anos, cujos sintomas mais frequentes na apresentação foram odinofagia/disfagia, febre, e adenopatias. Os motivos de internamento mais significativos foram a odinofagia severa e a hepatite/esplenomegalia. O tratamento efectuado foi essencialmente de suporte.
Conclusões: A mononucleose infecciosa é normalmente uma doença benigna autolimitada que em certos casos se pode complicar com uma variedade de sintomas e merecer tratamento em ambiente hospitalar.
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