Compromisso da via óssea na otite media crónica – Análise retrospectiva de 177 casos cirúrgicos

Autores

  • Guedes Damaso Interno ORL Centro Hospitalar Lisboa Central (CHLC)
  • Bernardo Carvalho Araújo Interno ORL Centro Hospitalar Lisboa Central (CHLC)
  • Sara Viana Baptista Assistente hospitalar graduada, Serviço ORL do Hospital São José (CHLC)
  • Ezequiel Barros Chefe de Serviço e coordenador dos Serviço ORL do Hospital CHLC

DOI:

https://doi.org/10.34631/sporl.426

Palavras-chave:

via óssea, condução óssea, hipoacusia sensorioneural, otite média crónica.

Resumo

Objectivos: Avaliar se a otite média crónica (OMC) acelera o deteriorar da via óssea. Desenho do estudo: Estudo retrospectivo.

Material e métodos: De 688 doentes operados por OMC (anos 2009-2013) no Hospital São José, aleatoriamente analisaramse 212, aplicaram-se critérios de exclusão resultando 177. Comparou-se o limiar tonal médio da via óssea pré-operatória (LTMVO) da amostra, com os resultados da população britânica geral estudada por Davis et al. em 1989. Registou-se idade, género, tipo de otorreia e OMC. Utilizou-se SPSS 22.0® para análise estatística.

Resultados: Aplicando o teste binomial para uma proporção, compararam-se resultados obtidos com os de Davis et al., verificando-se diferença estatisticamente significativa em todas as faixas etárias (excepto 71-80 anos) para ocorrência de LTMVO≥20 (18-30, 31-40, 41-50, 51-60: p<0.001; 61-70: p=0.014). Para LTMVO≥40 houve diferença estatisticamente significativa, contudo apenas em 3 grupos etários (31-40: p=0.018; 51-60: p=0.001; 61-70: p=0.028).

Conclusões: A OMC acelera o deteriorar da via óssea.

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Publicado

24-12-2017

Como Citar

Damaso, G., Carvalho Araújo, B., Viana Baptista, S., & Barros, E. (2017). Compromisso da via óssea na otite media crónica – Análise retrospectiva de 177 casos cirúrgicos. Revista Portuguesa De Otorrinolaringologia-Cirurgia De Cabeça E Pescoço, 55(1), 27–31. https://doi.org/10.34631/sporl.426

Edição

Secção

Artigo de Revisão