Dacriocistorrinostomia endoscópica nasal: Resultados do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca

Autores

  • Leonel Barbosa Interno de Formação Específica do Serviço de ORL do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca
  • Mafalda Soares Interno de Formação Específica do Serviço de ORL do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca
  • Ana Guimarães Assistente Hospitalar do Serviço de ORL do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca
  • Filipe Freire Assistente Graduado do Serviço de ORL do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca
  • Gabão Veiga Director de Serviço do Serviço de ORL do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca

DOI:

https://doi.org/10.34631/sporl.586

Palavras-chave:

Dacriocistite, Epífora, Dacriocistorrinostomia endoscópica, resultados

Resumo

Objectivo: analisar os resultados da experiência de um hospital distrital na realização de dacriocistorrinostomias (DCR) endoscópicas e determinar o papel actual desta técnica para tratamento de obstruções da via nasolacrimal.

Materiais e Métodos: Reviram-se os processos clínicos de 67 dacriocistorrinostomias endoscópicas consecutivas realizadas no Hospital Fernando Fonseca entre Janeiro de 1997 e Dezembro de 2012. Analisou-se a clínica apresentada pelos doentes, o nível da estenose detectado na dacriocistografia, as complicações intra e pós-operatórias e os resultados funcionais e anatómicos pós-operatórios.

Resultados: Dos 51 doentes, 12 eram do sexo masculino e 34 do sexo feminino, com média de idades de 57 anos. A epífora foi a queixa predominante. Com a excepção de dois casos, todas as cirurgias foram executadas com instrumentos de dissecção motorizados. O sucesso da DCR endoscópica foi de 78,1%.

Conclusões: A DCR endoscópica é uma técnica simples, segura e eficaz para o tratamento das obstruções distais da via nasolacrimal.

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Como Citar

Barbosa, L., Soares, M., Guimarães, A., Freire, F., & Veiga, G. (2015). Dacriocistorrinostomia endoscópica nasal: Resultados do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca. Revista Portuguesa De Otorrinolaringologia-Cirurgia De Cabeça E Pescoço, 53(2), 121–125. https://doi.org/10.34631/sporl.586

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Artigo de Revisão