Cirurgia endoscópica em tumores nasosinusais – Experiência do IPOLFG

Autores

  • Sofia Decq Motta Interna de Otorrinolaringologia Hospital Prof Dr Fernando Fonseca
  • Mafalda Trindade Soares Interna de Otorrinolaringologia Hospital Prof Dr Fernando Fonseca
  • Ana Hebe Assistente Hospitalar Graduado do Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil Lisboa
  • Rui Fino Assistente Hospitalar Graduado do Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil Lisboa
  • Hugo Estibeiro Assistente Hospitalar Graduado do Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil Lisboa
  • Pedro Montalvão Assistente Hospitalar Graduado do Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil Lisboa
  • Miguel Magalhães Director de Serviço Hospitalar do Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.34631/sporl.560

Palavras-chave:

cirurgia endoscópica, tumores nasosinusais

Resumo

Introdução: Os tumores nasais são, classicamente, abordados pela via externa mas recentemente tem-se optado, também, pela via endoscópica. No entanto, em tumores localmente avançados, poderá não ser possível a remoção completa.

Material e métodos: Foram analisados os processos clínicos dos 14 doentes com tumor das fossas nasais removido por via endoscópica no IPOLFG entre 2005 e 2012. Resultados: Dos 14 doentes, 8 apresentavam tumor maligno e 5 tumor benigno. Não houve preponderância de nenhum tipo histológico. 7 doentes realizaram RT adjuvante e 1 foi submetido a esvaziamento ganglionar cervical ipsilateral. Foram registadas 2 complicações cirúrgicas: 1 fístula de LCR e 1 complicação minor. Apenas 2 doentes recidivaram, recorrendo-se à via externa em 1.

Conclusões: A abordagem de tumores nasais por via endoscópica é uma opção eficaz mas é necessária uma correta avaliação da extensão tumoral para decisão da via cirúrgica a utilizar, para remoção completa e obtenção de margens livres.

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Como Citar

Decq Motta, S., Trindade Soares, M., Hebe, A., Fino, R., Estibeiro, H., Montalvão, P., & Magalhães, M. (2015). Cirurgia endoscópica em tumores nasosinusais – Experiência do IPOLFG. Revista Portuguesa De Otorrinolaringologia-Cirurgia De Cabeça E Pescoço, 53(1), 41–45. https://doi.org/10.34631/sporl.560

Edição

Secção

Artigo de Revisão