A embolização arterial no tratamento da epistáxis grave: 4 casos clínicos
DOI:
https://doi.org/10.34631/sporl.563Palavras-chave:
epistáxis, embolização arterialResumo
A epistáxis é uma das mais frequentes urgências otorrinolaringológicas. Nos casos refractários às medidas tradicionais (cauterização química ou eléctrica; tamponamento anterior e/ou posterior; antifibrinolíticos sistémicos) pode ser necessário o recurso à laqueação cirúrgica ou embolização arterial. Através do relato de quatro casos clínicos, o presente trabalho pretende analisar o papel da embolização arterial no tratamento da epistáxis grave, refractária às medidas terapêuticas iniciais.
A embolização endovascular tem aplicação em várias situações clínicas em otorrinolaringologia apresentando elevada taxa de sucesso no tratamento da epistáxis refractária. As complicações major (embolia cerebrovascular e necrose da pele) são raras. As suas principais vantagens consistem no facto de ser um procedimento minimamente invasivo, poder ser realizado sob anestesia local, permitir uma obliteração arterial superselectiva e o estabelecimento de um diagnóstico etiológico em alguns casos. No entanto, são necessários estudos ulteriores que apresentem níveis de evidência superiores na comparação da abordagem endovascular vs. cirúrgica.
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