Paralisia facial periférica: Caso clínico de schwannoma congénito do nervo facial

Autores

  • Sara Cruz Interna Complementar do Serviço de ORL do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos, Portugal
  • Nuno Trigueiros Assistente Hospitalar Graduado do Serviço de ORL do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos, Portugal
  • Manuel Rodrigues e Rodrigues Director de Serviço de ORL do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.34631/sporl.178

Palavras-chave:

Schwannoma facial, Paralisia facial periférica, infantil, pediátrica, congénita

Resumo

A paralisia facial periférica pode resultar de várias causas, sendo idiopática em cerca de 75% dos casos e secundária em 25%1. Ocorre não só em adultos mas também em crianças, sendo 2 a 4 vezes menos frequente. O schwannoma do nervo facial é um exemplo de uma causa neoplásica, correspondendo a cerca de 5% das paralisias faciais, sendo necessário para o seu diagnóstico reunir um conjunto de dados clínicos, imagiológicos e patológicos, devido à falta de sintomas específicos. O tratamento da paralisia facial periférica está sujeito ainda alguma controvérsia e depende da causa subjacente. Os autores apresentam o caso clínico de uma criança, do sexo masculino, com 3 anos, referenciada à consulta de ORL por quadro de parésia facial periférica direita presente desde o nascimento, com agravamento progressivo. Os exames complementares realizados revelaram uma lesão sugestiva de tumor do nervo facial (schwannoma). Revêem sumariamente esta entidade, nomeadamente os principais métodos de diagnóstico e a abordagem terapêutica.

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Como Citar

Cruz, S., Trigueiros, N., & Rodrigues e Rodrigues, M. (2011). Paralisia facial periférica: Caso clínico de schwannoma congénito do nervo facial. Revista Portuguesa De Otorrinolaringologia-Cirurgia De Cabeça E Pescoço, 49(3), 165–168. https://doi.org/10.34631/sporl.178

Edição

Secção

Caso Clínico