Lesões por arma de fogo em ORL

Autores

  • Marta Monteiro Interna do Internato Complementar de ORL, Serviço de ORL do Hospital Garcia de Orta Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal
  • Carla André Assistente Hospitalar de ORL, Serviço de ORL do Hospital Garcia de Orta Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal
  • Nuno Barbosa Assistente Hospitalar de Cirurgia Maxilo-Facial, , Serviço de ORL do Hospital Garcia de Orta Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal
  • Mário Santos Assistente Hospitalar Graduado de ORL, Serviço de ORL do Hospital Garcia de Orta Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal
  • Luís Antunes Director do Serviço de ORL, Serviço de ORL do Hospital Garcia de Orta Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal
  • João Marta Pimentel Ex-Director do Serviço de ORL, Serviço de ORL do Hospital Garcia de Orta Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.34631/sporl.273

Palavras-chave:

arma de fogo, Otorrinolaringologia

Resumo

O aumento da violência urbana determina a existência de um maior número de doentes com ferimentos por projécteis de armas de fogo a recorrerem aos Serviços de Saúde de Urgência. Os Profissionais de Saúde devem estar preparados para uma correcta e atempada resolução destes casos.

Os autores apresentam uma revisão bibliográfica sobre lesões por arma de fogo em Otorrinolaringologia (ORL), do diagnóstico à terapêutica, a propósito de vários casos observados no Serviço de Urgência ORL do Hospital Garcia de Orta.

Os autores pretendem salientar a necessidade do Otorrinolaringologista estar familiarizado com os procedimentos a ter nestes doentes, pois as lesões na face e pescoço podem condicionar elevada morbilidade e mesmo mortalidade, na medida em que existem múltiplas estruturas vitais nestas áreas anatómicas.

Referências

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Como Citar

Monteiro, M., André, C., Barbosa, N., Santos, M., Antunes, L., & Pimentel, J. M. (2010). Lesões por arma de fogo em ORL. Revista Portuguesa De Otorrinolaringologia-Cirurgia De Cabeça E Pescoço, 48(2), 97–99. https://doi.org/10.34631/sporl.273

Edição

Secção

Caso Clínico