Papilomatose laríngea - casuística do IPOFG-EPE do Porto

Autores

  • Rita Moura Interna Complementar ORL, Serviço de Otorrinolaringologia do Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil, E.P.E.
  • João Fernandes Assistente Hospitalar Graduado ORL, Serviço de Otorrinolaringologia do Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil, E.P.E.
  • Rosário Figueirinhas Interno Complementar ORL, Serviço de Otorrinolaringologia do Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil, E.P.E.
  • Carlos Barreira da Costa Chefe Serviço ORL, Serviço de Otorrinolaringologia do Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil, E.P.E.
  • Manuel Jacome Assistente Hospitalar Graduado Anatomia Patológica, Serviço de Otorrinolaringologia do Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil, E.P.E.
  • Eurico Monteiro Director Serviço ORL, Serviço de Otorrinolaringologia do Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil, E.P.E.

DOI:

https://doi.org/10.34631/sporl.257

Palavras-chave:

papiloma, papilomavirus humano, carcinoma espinocelular

Resumo

Os papilomas são os tumores benignos mais comuns da laringe e podem afectar crianças e adultos. A infecção pelo papilomavirus humano é responsável pelo desenvolvimento desta entidade patológica também designada de papilomatose laríngea recorrente.

O tratamento mais comum é baseado na remoção cirúrgica das lesões, sendo alta a taxa de recidiva. Estão descritos casos de transformação maligna de papilomas laríngeos. No presente artigo é feita uma investigação retrospectiva ao longo de um período de 16 anos, respeitante à ocorrência de papilomatose laríngea num Serviço de Otorrinolaringologia Oncológica. Será também abordada a incidência desta patologia relativamente aos casos de carcinomas espinocelulares da laringe surgidos no mesmo período naquele Serviço.

Será ainda pesquisada a coexistência/evolução de algumas formas de papilomatose laríngea do adulto para carcinoma espinocelular. Embora se trate de uma unidade não direccionada para o tratamento de doentes pediátricos, apresentamos também os casos registados durante este intervalo de tempo.

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Como Citar

Moura, R., Fernandes, J., Figueirinhas, R., Barreira da Costa, C., Jacome, M., & Monteiro, E. (2010). Papilomatose laríngea - casuística do IPOFG-EPE do Porto. Revista Portuguesa De Otorrinolaringologia-Cirurgia De Cabeça E Pescoço, 48(1), 15–20. https://doi.org/10.34631/sporl.257

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Artigo Original