Terapêutica médica ORL em Portugal e doping
DOI:
https://doi.org/10.34631/sporl.249Palavras-chave:
Doping, otorrinolaringologia, ORL, terapêutica médica, autorização de utilização terapêutica, Infarmed, Prontuário Terapêutico, PortugalResumo
Objectivos: Revisão das Substâncias e Métodos considerados doping para o ano de 2010 com identificação dos princípios activos comercializados em Portugal (veiculados pelo Infarmed) e eventualmente utilizados em ORL e revisão dos procedimentos a serem tomados pelo otorrinolaringologista em caso de prescrição a atletas.
Material e Métodos: Revisão da literatura.
Resultados: Com significado para ORL são considerados doping para o ano de 2010: os diuréticos, expansores de plasma, alguns estimulantes (efedrina, pseudoefedrina e sibutramina), glucocorticosteroides (por via oral, EV e IM) e B-2 agonistas. Algumas substâncias não sendo doping (foram no passado e podem voltar a ser) são monitorizadas (bupropion, cafeína e fenilefrina). É possível prescrever substâncias proibidas em casos justificados com preenchimento de formulários adequados.
Conclusões: É dever do atleta informar o médico a sua condição de federado elegível para testes anti-doping e é dever deste, na perspectiva de prescrever substâncias proibidas, ponderar alternativas ou preencher uma Autorização de Utilização Terapêutica.
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