Angiofibroma juvenil:16 anos de experiência
DOI:
https://doi.org/10.34631/sporl.33Palavras-chave:
anglofibroma juvenil, embolização, persistência, recidivaResumo
Objectivos: Avaliação casuística do serviço de ORL do IPOLFG-EPE; definição da embolização prévia à cirurgia como factor predisponente para a persistência/recidiva do angiofibroma juvenil.
Material e métodos: Estudo retrospectivo de 28 doentes submetidos a cirurgia por angiofibroma juvenil nos anos de 1990 a 2007. Avaliação da significância estatística com estudo de Spearman.
Resultados: Dos doentes, 5 apresentavam tumor no estadio IA, 1 no estadio IB, 1 no estadio IIA, 3 no estadio IIB, 7 no estadio IIIA, 2 no estadio IIIB e 4 em estadio desconhecido. Em 51.7% fez-se embolização pré-operatória. Após o tratamento inicial, obteve-se 25.9% de persistências e 11.1c/0 de recidivas. Após a 2ª intervenção, obteve-se 18:5°/0 de persistência/recidiva. A correlacção entre embolização e a persistência do tumor não foi estatisticamente significativa (p 0.086).
Conclusão: O angiofibroma juvenil é diagnosticado em estadios avançados. A embolização prévia à cirurgia, não tem, neste estudo, influência na persistência do tumor.