Quisto de Thornwaldt Caso Clínico e Revisão da Literatura

Autores

  • J. C. Ribeiro Interno Serviço O.R.L. dos Hospitais da Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal
  • R. Cerejeira Interno Serviço O.R.L. dos Hospitais da Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal
  • J. Romão Assistente Hospitalar Graduado O.R.L. dos Hospitais da Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal
  • A. Paiva Director do Serviço O.R .L., Hospitais da Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.34631/sporl.349

Palavras-chave:

quisto Thornwaldt, quisto nasofaringe

Resumo

O quisto de Thornwaldt representa a persistência de uma comunicação embrionária entre a ext remidade cefálica da notocórdio e a endoderme da faringe primitiva . Descrito com uma incidência de 0,2 a 5 % em séries de RMN e necrópsicas. A maioria dos casos é assintomática. Pode existir inflamação ou formação de abcesso desenvolvendo-se a doença de Thornwaldt caracterizada por rinorreia posterior, cefaleias occipitais e halitose. Os autores apresentam um caso de uma doente do sexo feminino, 60 anos, referenciada por obstrução nasal crónica, rinorreia posterior e cefaleias frontais. A doente apresentava associadamente dacriocistite crónica, patologia tiroideia e duplicação renal à direita como variante anatómica congénita. Sem casos familiares conhecidos. Após nasofibroscopia e realização de RMN, concluímos pela existência de um quisto de Thornwaldt com 18 mm de diâmetro. Os quistos de Thornwaldt devem ser recordados como uma causa incomum, mas potencialmente curável de vários sintomas observados na prática clínica otorrinolaringológica.

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Como Citar

Ribeiro, J. C., Cerejeira, R., Romão, J., & Paiva, A. (1969). Quisto de Thornwaldt Caso Clínico e Revisão da Literatura. Revista Portuguesa De Otorrinolaringologia-Cirurgia De Cabeça E Pescoço, 46(2), 125–127. https://doi.org/10.34631/sporl.349

Edição

Secção

Caso Clínico