Prevalência de Exostoses e Osteomas nos Mergulhadores da Armada Portuguesa

Autores

  • Carla d'Espiney Amaro Médica dos quadros da Marinha, interna de Otorrinolaringologia (ORL) do Hospital São José (HSJ), Lisboa, Portugal
  • José Croca Médico dos quadros da Marinha, interno de ORL do Hospital São José (HSJ), Lisboa, Portugal
  • Vasques de Carvalho Assistente Hospitalar de ORL
  • Sara Viana Baptista Assistente hospitalar de ORL do HSJ e médica contratada do Hospital da Marinha
  • Paulo Vera-Cruz Director do Serviço de ORL do Hospital da Marinha; Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital da Marinha

DOI:

https://doi.org/10.34631/sporl.297

Palavras-chave:

exostose, osteoma, mergulhadores, Marinha, prevalência

Resumo

Objectivo: Determinar a prevalência de Exostoses e de Osteomas
nos mergulhadores da Armada Portuguesa e a relação com os anos
de mergulho, idade e o número de horas de imersão.


Material e Métodos: População com 149 indivíduos. O grupo de estudo (Grupo A) incluiu 87 mergulhadores e o grupo controlo (Grupo B) 62 indivíduos que nunca mergulharam. Efectuou-se anamnese e otoendoscopia a todos. A classificação das exostoses dividiu-se em três graus consoante a percentagem de obstrução do canal auditivo externo.


Resultados: No grupo A constatou-se que 86% dos mergulhadores têm exostoses uni ou bilateralmente e 43.6% têm 1 ou mais osteomas. Pelo Teste do Qui-Quadrado, verificou-se que existe uma diferença estatisticamente significativa (p<O.OS) na prevalência de exostose no Grupo A relativamente ao Grupo B. Os outros factores estudados não foram significativos para estas patologias.


Conclusão: A prática de mergulho é um factor significativo na prevalência das duas patologias estudadas (exostose e osteoma).

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Como Citar

d'Espiney Amaro, C., Croca, J., de Carvalho, V., Viana Baptista, S., & Vera-Cruz, P. (2008). Prevalência de Exostoses e Osteomas nos Mergulhadores da Armada Portuguesa. Revista Portuguesa De Otorrinolaringologia-Cirurgia De Cabeça E Pescoço, 46(1), 23–26. https://doi.org/10.34631/sporl.297

Edição

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Artigo Original