Laringectomia de resgate para cancro recorrente da laringe após após falência de tratamento não cirúrgico
DOI:
https://doi.org/10.34631/sporl.851Palavras-chave:
Laringe, Laringectomia de resgate, Laringectomia salvage, cancro da laringe, carcinoma da laringe, laringectomia totalResumo
Objetivos: Avaliar o papel terapêutico da laringectomia salvage na recorrência de doença após terapêutica conservadora (QRT/RT) em doentes com CPC da laringe, determinar taxas de recorrência, sobrevida e fatores preditivos de sobrevida.
Desenho do estudo: Análise retrospetiva.
Material e Métodos: Selecionados doentes com neoplasia recorrente ou persistente da laringe submetidos a laringectomia salvage entre 2005 e 2017. Análise estatística com testes T de Studente Mann Whitney, pelo método Kaplan-Meier e regressão Cox.
Resultados e conclusões: Identificados 63 doentes, 95,24% homens, idade média 56,75<7,9 anos. Distribuição dos tumores 12,7% supraglóticos, 71,2% glóticos, 15,9% transglóticos. Estadiamento inicial da doença: a) local 54% T1/T2, 46% T3; b) regional 69,8% N0, 30,2% N+. Sobrevida a 2 anos T1/T2 foi 91,2% vs 62,1% (T3), para N0 88,6% vs N+ 52,6% (p<0,001), tumores glóticos 84,4% vs 61,1% não glóticos. A laringectomia total de resgate é eficaz e segura. O estadiamento local e regional, localização do tumor e idade são fatores preditivos de sobrevida.
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